Você já deve ter ouvido falar, ou mesmo ter visto na sua vizinhança sobre sistemas de alarme e seguro residencial. Aliás, pode ter achado até mesmo exagero, ou algo que apenas as classes mais abastadas contratam e necessitam. Pois talvez você possa repensar esta ideia ao ler esta matéria. Afinal, sobram motivos para você contratar um seguro.
O ato de zelar pela segurança da sua residência significa fazer a manutenção em dia, a fim de evitar panes elétricas, vazamentos e outros problemas frequentes. Ademais, outra boa ação preventiva é contratar seguro para sua moradia. Isso porque, por mais cuidado que você tenha, sempre pode ocorrer situações que estão fora do seu controle, e um seguro poderá cobrir danos causados em um eventual imprevisto.
A contratação da modalidade do seguro residencial entre os brasileiros tem aumentado. Portanto, se verificou que indústria de seguros residenciais tem arrecadado mais R$ 3 bilhões por ano, crescimento de 5% a cada ano, em média.
Conforme cada necessidade, é recomendado um tipo de seguro diferente. Sendo assim, o seguro pode ser contratado pelo proprietário que reside no imóvel, pelo proprietário que aluga para terceiros ou por inquilinos. Ademais, a modalidade de contratação vai depender do perfil de cada um.
Mas, e no caso de inquilino no imóvel? Então, será preciso se certificar se no contrato de locação o proprietário exigiu que você fizesse o seguro para a estrutura do imóvel. Portanto, caso a resposta seja sim, é necessário contratar a modalidade de proteção ao prédio e ao conteúdo.
A cobertura básica do seguro residencial geralmente é quanto a incêndio, raio e explosão. Porém, algumas seguradoras cobram franquia (valor que o segurado deve pagar em determinadas ocorrências, para que a seguradora faça os reparos) ou têm limite mínimo de indenização. Além disso, as coberturas adicionais podem ser contemplar
Em geral, os seguros não possuem cobertura para umidade, ferrugem, infiltrações, problemas com chuva dentro de casa, qualquer tipo de corrosão, mesmo as causadas por problemas ambientais; areia e terra dentro de casa, mesmo que tenha entrado pela janela, portas ou de outra forma. Ademais, por danos causados durante a construção também não são cobertos.
O seguro residencial custa, em média, cerca de R$ 500,00 por ano, de acordo com a Proteste. Todavia, o produto é acessível em relação ao custo dos transtornos que poderá minimizar, pois a frequência de eventos e a severidade, quando comparados a um automóvel, por exemplo, são menores.
Para se definir o valor do seguro, e da sua respectiva indenização, considera-se o custo de reconstrução da casa, e não apenas o valor de venda no mercado de imóveis.
Por exemplo, caso seja necessário R$ 300 mil para reconstruir uma casa, tendo perda total, e o preço de venda é avaliado em R$ 500 mil, o seguro irá cobrir o primeiro valor. Portanto, o cálculo do valor do seguro é realizado em cima apenas do valor de reconstrução, em que o Custo Unitário Básico é uma boa medida.
O CUB é o principal indicador da construção civil, sendo assim calculado a cada mês pelos sindicatos da indústria do país. Portanto, este determina o custo total de uma obra, sendo encontrado por meio da avaliação de dados como preços de materiais e mão de obra.
Todavia, é apenas para a cobertura básica. A cobertura mais ampla contém proteções extras a outros tipos de riscos. Por isso, irá agregar mais valor ao custo do seguro. Entretanto, o cálculo do valor que é pago pelo cliente depende do valor da indenização.
De acordo com Proteste, a qual atribuiu nota de 0 a 100 para as 11 seguradoras avaliadas, considerando somente as coberturas e as exclusões de cada uma, temos a seguinte tabela abaixo:
Seguradora | Incêndio, queda de raio e explosão | Furto ou Roubo | Danos Elétricos | Nota Geral |
Bradesco Seguros | Muito bom | Muito bom | Aceitável | 68 |
Porto Seguro | Muito bom | Bom | Ruim | 54 |
Mapfre | Muito bom | Bom | Ruim | 53 |
Tókio Marine | Muito bom | Bom | Ruim | 52 |
Sompo | Aceitável | Bom | Ruim | 44 |
Mitsui | Aceitável | Bom | Ruim | 43 |
Liberty | Aceitável | Bom | Aceitável | 42 |
HDI Seguros | Aceitável | Bom | Ruim | 41 |
Unimed Seguros | Aceitável | Bom | Ruim | 40 |
Zurich Minas | Aceitável | Bom | Ruim | 40 |
De acordo com os dados da pesquisa, a PROTESTE constatou que todas as seguradoras ficaram entre o “Aceitável” (Zurich Minas, Unimed Seguros, HDI Seguros, Liberty, Mitsui, Sompo) e “Muito Bom” (Tókio Marine, Mapfre, Porto Seguro e Bradesco Seguro). Sendo assim, a Bradesco Seguros se mostrou a melhor no levantamento, com a nota 68 e Unimed Seguros e Zurich Minas foram as piores avaliadas, sendo a nota geral de ambas 40.
Logo em seguida da Bradesco Seguros, a Porto Seguro (54), Mapfre (53), Tókio Marine (52), Sompo (44), Mitsui (43), Liberty (42) e HDI Seguros (41) estão no ranking de avaliados do levantamento.
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