Nesse Guia Completo do Corretor de Seguros iremos abordar tudo o que é necessário para se tornar um corretor de seguros e explicar melhor essa profissão que vem crescendo a cada dia.
O que é um corretor de seguros?
O corretor de seguros é o profissional intermediário entre a seguradora e o segurado. Ele será o responsável em orientar e apresentar as melhores alternativas na contratação de uma apólice de seguros.
O que faz um corretor de seguros?
Além da parte de intermediação entre a seguradora e segurado, o corretor não terá a finalidade apenas de vender, mas também poderá ser o ponto de contato do cliente para eventuais dúvidas. E também pode atuar em caso de sinistro, colaborando com o segurado nesse momento tão difícil; tornando mais simples a resolução da parte burocrática.
Quanto recebe um corretor de seguros?
O piso salarial definido pelos sindicatos da categoria em cada estado ou região. Na média, o piso para profissionais contratados por corretoras de seguros no Brasil é de pouco mais do que um salário mínimo. Além do salário fixo, também recebe comissão, o que melhora bastante o salário.
Como se profissionalizar?
A profissão de corretor de seguros é regulamentada pela Lei 4.594, de 29 de dezembro de 1964. De acordo com a legislação brasileira, é necessário possuir os seguintes requisitos:
- Passar no curso de formação em corretores de seguros ou no Exame Nacional de Habilitação Técnico-Profissional para Corretores de Seguros, realizado pela Fundação Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG) ou por outra entidade autorizada pela Superintendência Nacional de Seguros Privados (SUSEP).
- Obter o registro profissional de corretor de seguros junto à SUSEP.
Como é o exame de certificação para o corretor de seguros?
O pré-requisito para realizar o exame de certificação é ter concluído o ensino médio e ser maior de idade ou emancipado conforme a lei.
O Exame acontece no formato online 2 (duas) vezes ao ano, ao longo de 4 (quatro) dias seguidos.
1º dia - Prova de Capitalização
2º dia - Prova de Vida e Previdência
3º e 4º dias - Prova de Demais Ramos
Vale mais a pena ser corretor de seguros PF ou PJ?
Pessoa Física
É possível exercer a função como autônomo e no lugar de nota fiscal, deve ser emitido RPA(recibo de pagamento autônomo)
Em casos de empresas que repassam a comissão, o autônomo deve reter 11% do INSS descontado de sua conta. A contratação de autônomos também prevê um recolhimento de 20% da somatória de todas as comissões. Portanto, a carga tributária fica em quase 40%.
Pessoa Jurídica
As comissões são recebidas através de notas fiscais. Desde 2015 é possível estar regularizado através do simples nacional. As cargas tributárias ficam dessa forma:
- imposto: 6% para profissionais que ganham até R$ 15 mil mensais e 8,21% para profissionais com renda acima disso;
- ISS: 1 a 2% (valor médio, varia de acordo com o município);
- CPP (Contribuição Previdenciária): 4%.
Se interessou na profissão e quer se aprofundar mais? Saiba mais sobre "O que faz um Corretor de Seguros" clicando no link.